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DADOS, DICAS E RECEITAS DE VIDAS SEM GLÚTEN



domingo, 29 de abril de 2012

Brownie com After Eight

Uma bomba calórica, mas indispensável para os fãs do chocolate After Eight. Poderia susbstituir-se o After Eight por licor de menta? Talvez, mas não seria a mesma coisa. Do site Webos Fritos.

Ingredientes:
200 gramas de chocolate em barra
100 gramas de manteiga/margarina
3 ovos
100 gramas de açúcar mascavado escuro
75 gramas de farinha (tipo Schar)
25 gramas de amêndoas em pó
1 colher de chá de fermento
1 caixa de After Eight
Açúcar em pó para decorar

Coloque os After Eight no congelador, de modo a que não se partam quando os for manusear.

Numa tigela, misture a farinha com as amêndoas em pó e o fermente, misturando bem. Reserve.

Coloque numa tigela a manteiga e o chocolate picado e derreta no micro-ondas, parando o microondas a cada 30 segundos para misturar e evitar que queime. Reserve.

 Na cuba da batedeira, coloque os ovos e o açúcar e bata durante dois minutos. Adicione o chocolate derretido e misture bem. Junte ao preparado anterior a farinha e misture apenas até a massa estar lisa e homogénea.

Numa forma rectangular ou quadrada (quanto mais pequena, mais alto será o brownie), revestida a papel vegetal ou de alumínio, coloque metade da massa bem espalhada. Por cima, coloque os after eight e cubra-os com a restante massa. Com cuidado, nivele a massa com uma espátula.

Vai ao forno pré-aquecido a 160º graus, durante 25 minutos. Retire do forno e desenforme de seguida. Deixe arrefecer completamente sobre uma rede de arrefecimento e decore a gosto com açúcar em pó.





































sexta-feira, 27 de abril de 2012

JFK e a doença celíaca



Imagem retirada da Net

Nos E.U.A. existe a ideia que só uma bala podia ter parado um homem tão vigoroso como o Presidente Kennedy. No entanto, o que se ignorou durante muitos anos é que Kennedy era um homem doente. A abertura ao público de alguns registos médicos e outros documentos pessoais, em 2002, permitiu que o historiador Richard Dallek divulgasse num artigo da revista Atlantic Monthly, a imagem de um homem doente, afligido por condições misteriosas que os seus médicos não conseguiam explicar.



Com base nesse artigo, o Dr. Peter Green do Centro da Doença Celíaca da Universidade de Columbia teorizou, num artigo para a History News Network, que era provável que Kennedy tivesse a doença celíaca. Por certo, muitos doentes celíacos poderão encontrar semelhanças entre as suas histórias médicas e a do ex-presidente; no entanto, sem espécimes biológicos para testar, fica-se apenas pela teoria.

Já o Dr. Lee Mandel, num artigo intitulado Endocrine and Autoimmune Aspects of the Health History of John F. Kennedy, no jornal Annals of Internal Medicine, em 2009, teorizou que o que afligia Kennedy era a Síndrome de Schmidt, ou APS 2. Curiosamente, refere a dada altura do seu texto que “Outras condições autoimunes estão associadas com APS 2. Estas incluem gastrite atrófica crónica (com ou sem anemia perniciosa) em 4,5% a 11% dos casos, e hipogonadismo hipergonadotrófico em 4% a 9% dos casos. Além disso, a incidência da doença celíaca é muito maior em pacientes com doença autoimune da tiróide e adrenal, um facto interessante dado que Kennedy teve sintomas gastrointestinais (cólicas, diarreia, incapacidade de ganhar peso) durante a maior parte da sua vida.”

Deixo então o artigo do Dr. Peter Green, traduzido para Português. Gostaria de chamar a atenção para o facto de ter sido escrito ou em 2002 ou em 2004 (o site que o publica não é claro), daí alguma informação referente à DC, em particular os dados genéticos, não estarem a par com o conhecimento actual.

“JFK terá sido vítima de uma doença não diagnosticada comum aos irlandeses? Por Peter Green
O Dr. Green é Professor de Medicina Clínica, director do Centro de Doença Celíaca na Columbia University College of Physicians and Surgeons.

Novas revelações que apareceram no New York Times e na The Atlantic Monthly sobre a saúde de John F. Kennedy têm levantado dúvidas sobre a sua condição física durante a sua presidência. Robert Dallek, na revista Atlantic Monthly de Dezembro, descreveu em "As atribulações médicas de JFK", problemas médicos de longa data que começaram na infância. Na adolescência de Kennedy, descreveu sintomas gastrointestinais, peso e problemas de crescimento, bem como fadiga. Mais tarde na vida, sofreu de dor abdominal, diarreia, perda de peso, osteoporose, enxaqueca e doença de Addison. Problemas de costas constantes, devido a osteoporose, resultaram em várias operações e medicamentos necessários para a dor crónica. Ele foi extensivamente analisado em grandes centros médicos, incluindo a Clínica Mayo e hospitais em Boston, New Haven e Nova York. Entre os múltiplos diagnósticos que lhe fizeram incluem-se úlceras, colite espasmódica, colite, síndrome do intestino irritável, e alergias alimentares. Os seus medicamentos incluíam corticosteróides, antiespasmódicos, Metamucil e Lomotil. No entanto não se percebe se os seus médicos chegaram a um diagnóstico definitivo.

A revisão dessa história médica levanta a possibilidade de que JFK tinha a doença celíaca. A doença celíaca é causada pela ingestão de glúten, que é o componente principal das proteínas do trigo e outros cereais, tais como centeio e cevada. O intestino delgado desenvolve atrofia das vilosidades, o que resulta em dificuldades na absorção dos nutrientes. Diarreia e dor abdominal são sintomas comuns. A eliminação de glúten da dieta promove a resolução da condição inflamatória do intestino e os sintomas associados, e previne as complicações da doença. Uma dieta livre de glúten ao longo da vida é, então, necessária. As pessoas com doença celíaca, desde que adiram à dieta, têm uma longevidade normal.

A doença celíaca pode-se apresentar em qualquer idade. Na infância, pode causar diarreia crónica, dor abdominal, e problemas de crescimento, comportamentais e de desenvolvimento. Em indivíduos mais velhos, a doença celíaca faz-se notar frequentemente devido ao desenvolvimento de complicações da doença. Estas incluem anemia, osteoporose, erupções cutâneas ou problemas neurológicos. Os problemas neurológicos incluem neuropatia, epilepsia, ataxia (distúrbios do equilíbrio) e enxaqueca. Enquanto a doença é mais comum em mulheres, os homens são afectados também. A osteoporose é comum em pacientes com doença celíaca, os homens, geralmente, são mais afectados do que as mulheres. Os sintomas gastrointestinais da doença celíaca persistem durante muitos anos antes do diagnóstico e são, muitas vezes, atribuídos a uma síndrome do intestino irritável ou colite espasmódica. Normalmente, os pacientes vão a muitos médicos antes do diagnóstico da doença celíaca.

As doenças autoimunes ocorrem mais frequentemente em pacientes com doença celíaca do que a população em geral por um factor de 10. Habitualmente, a doença autoimune assume maior significado clínico do que a doença celíaca e, em resultado disso, é diagnosticada em primeiro lugar. Os distúrbios autoimunes associados incluem disfunção tireoidiana, psoríase, dermatite herpetiforme (uma erupção cutânea intensamente pruriginosa), síndrome de Sjogren e doença de Addison. Os parentes de pacientes com doença celíaca têm um risco maior, não só de doença celíaca, mas também de outras doenças autoimunes.

A Ligação Irlandesa

A doença celíaca foi anteriormente considerada uma doença rara da infância. Hoje, é reconhecida como sendo muito comum em pessoas de ascendência europeia, uma das condições geneticamente determinadas mais comuns que os médicos vão encontrar. Estudos recentes têm demonstrado que o país com a maior prevalência é a Irlanda. Em Belfast, um em 122 tem a doença.

A associação familiar facilmente verificável da doença indicada pela ocorrência em um por cada dez parentes de primeiro grau e em 80 por cento de gémeos idênticos aponta para uma componente genética da doença. No entanto, os verdadeiros genes responsáveis ​​pela doença não foram descobertos, embora existam muitos grupos de trabalho sobre o assunto. Sabe-se que existe uma forte associação com genes HLA específicos, que são necessários para a doença ocorrer, mas são, eles próprios, insuficientes para a doença se manifestar.

A herança irlandesa de Kennedy, a longa duração de queixas gastrointestinais (desde a infância), o diagnóstico de síndrome do intestino irritável e dor de cabeça, a presença de osteoporose severa, e o desenvolvimento da doença de Addison, todos levam a um diagnóstico presuntivo da doença celíaca. Foram dados a Kennedy esteroides para os seus problemas. O uso de esteroides está associado com o desenvolvimento de osteoporose e doença de Addison. No entanto, os esteroides foram inicialmente utilizados na prática clínica na década de 1930 e 1940 para vários fins, que não são considerados adequados agora. No caso de Kennedy, se realmente tinha a doença celíaca, os esteroides teriam suprimido a inflamação no intestino e reduzido os seus sintomas, tornando o diagnóstico de doença celíaca menos provável de ocorrer. A descoberta da doença de Addison na sua irmã, defende, no entanto, uma causa familiar para a sua doença de Addison, ao invés de uma iatrogénica.

Poderia a doença celíaca ter sido diagnosticada a Kennedy durante a sua vida? Possivelmente. A doença foi identificada pela primeira vez em 1887, bem como o seu tratamento com uma dieta de eliminação. Admitia-se que podia ocorrer em todas as idades. No entanto, foi só em 1950 que a escassez de pão durante a Segunda Guerra Mundial e a sua posterior reintrodução na Holanda precipitou a identificação do trigo como uma causa da síndrome de má absorção. Embora tenha sido na década de 1970 que os médicos tomaram conhecimento das apresentações mais subtis da doença. O diagnóstico da doença celíaca requer inicialmente que se a considere uma possibilidade num dado indivíduo, mas muitos médicos não ponderam o diagnóstico.

No entanto, seria possível diagnosticar a doença celíaca em JFK agora, se biópsias feitas durante a sua vida, ou o material de autópsia do intestino delgado tivessem sido arquivados e fossem agora disponibilizados. As amostras de sangue congeladas também poderiam fornecer material de diagnóstico, pois existem testes sorológicos agora disponíveis, que são sensíveis e específicos para a doença.

Um diagnóstico da doença celíaca, se tivesse sido feito, poderia ter sido tratado apenas com dieta. Isto teria impedido todas as manifestações da doença e as suas complicações. Devido à forte componente genética da doença celíaca, a família de Kennedy poderá também estar interessada em obter o diagnóstico.”

terça-feira, 24 de abril de 2012

Defeitos do esmalte dentário


 Nesta imagem podem-se ver os danos no
esmalte dentário
-Imagem retirada da Net-

Como já se abordou aqui, o problema do diagnóstico da intolerância ao glúten é bem representado pela imagem do iceberg. Uma das camadas que o compõe é a camada dos assintomáticos, ou, como poderiam também ser chamados, aqueles-que-têm-sintomas-pouco-comuns-e-que-só-se-repara-neles-depois-do-diagnóstico-feito. Um artigo que encontrei no site do National Institutes of Health (NIH) Celiac Disease Awareness Campaign, um instituto do governo dos E.U.A., refere a relação entre os problemas do esmalte dentário e a ingestão de glúten como um facto largamente ignorado e que, contudo, incluído como parte do diagnóstico diferencial, poderia contribuir para o aumento da taxa de diagnósticos. Este assunto também foi, em parte, abordado aqui.

"Defeitos do esmalte dentário e doença celíaca
As manifestações da doença celíaca podem ir para além dos clássicos problemas gastrointestinais, afectando qualquer órgão ou sistema do corpo. Uma manifestação - defeitos do esmalte dentário- pode ajudar dentistas e outros prestadores de cuidados de saúde a identificar as pessoas que podem ter a doença celíaca e encaminhá-las para um gastrenterologista. Ironicamente, para algumas pessoas com doença celíaca, uma visita ao dentista, ao invés de uma viagem ao gastrenterologista, foi o primeiro passo para descobrirem a sua doença.

Nem todos os defeitos de esmalte dental são causados ​​pela doença celíaca, embora o problema seja bastante comum entre pessoas com a doença, particularmente as crianças, de acordo com o Dr. Alessio Fasano, director médico do Centro de Pesquisa Celíaca da Universidade de Maryland. E defeitos do esmalte dentário podem ser as únicas manifestações evidentes de doença celíaca.

Os defeitos do esmalte dentário decorrentes de doença celíaca envolvem a dentição permanente e incluem descoloração- manchas brancas, amarelas ou castanhas nos dentes, esmalte deficitário, erosão ou riscos, e dentes manchados ou translúcidos. As imperfeições são simétricas e muitas vezes aparecem nos incisivos e molares.

Os defeitos dos dentes resultantes da doença celíaca são permanentes e não melhoram após a adopção de uma dieta isenta de glúten, que é o principal tratamento para esta condição. Mas os dentistas podem usar adesivos, facetas, e outras soluções cosméticas para cobrir os defeitos do esmalte dentário em crianças mais velhas e adultos.

Sintomas semelhantes, problema diferente
Os defeitos dentários que resultam de doença celíaca podem ser semelhantes àqueles causados ​​por excesso de flúor ou por uma doença materna ou da primeira infância.

"A maior parte dos dentistas dizem que é do flúor, que a mãe tomou tetraciclina, ou que houve uma doença no início", diz o Dr. Peter H.R. Green, director do Centro de Doença Celíaca da Universidade de Columbia. "A doença celíaca não está no ecrã do radar dos dentistas neste país. Os dentistas devem estar cientes destas manifestações de modo a conseguirem identificar as pessoas e levá-las a marcar consulta com os seus médicos para que estes possam excluir a doença celíaca ".

O Dr. Green acaba de concluir um estudo realizado nos EUA com o seu colega dentista, Dr. Ted Malahias, que demonstra que a doença celíaca está muito associada com os defeitos do esmalte dentário na infância, provavelmente devido ao início da doença celíaca durante a formação do esmalte. O estudo, que não identificou uma associação semelhante em adultos, concluiu que todo o ensino médico sobre a doença celíaca deve incluir informações sobre o significado de defeitos no esmalte dental.

Outros sintomas orais
A verificação da boca do paciente é algo que os médicos de cuidados primários também podem fazer para ajudar a identificar as pessoas que podem ter a doença celíaca. Enquanto os defeitos do esmalte dentário são os mais proeminentes, um número de outros problemas orais estão relacionados com a doença celíaca, de acordo com o Dr. Green. Estes incluem:

• Estomatite aftosa recorrente, ou aftas ou úlceras que se repetem dentro da boca;
• Glossite atrófica, uma condição caracterizada por uma língua vermelha, lisa e brilhante;
• Síndrome da boca seca;
• Carcinoma de células escamosas, um tipo de cancro da faringe e da boca."


Mais info:
"Hoje em dia existem exames serológicos, nomeadamente o teste anti-endomisio e anti-transglutaminase, que apresentam uma especificidade e uma sensibilidade próxima dos 100%. Estes exames poderão ser utilizados numa primeira fase, em indivíduos considerados pacientes de risco, tais como os pacientes com defeitos de esmalte sistémicos e simétricos, já descritos por Aine na década de 80, estando recomendado o encaminhamento para estudo pelo médico assistente."
“Como os pacientes com doença celíaca apresentam-se, muitas vezes, de uma forma clinicamente silenciosa, sem sintomas gastrointestinais, ou queixam-se apenas de um desconforto abdominal mínimo, tanto os dentistas como os médicos poderiam selecionar os pacientes com defeitos de esmalte típicos de doença celíaca para avaliações gastrointestinais e dermatológicas, incluindo testes de triagem sorológica e posterior biópsia da mucosa jejunal.”
"A doença celíaca foi associada a um aumento da prevalência de defeitos de desenvolvimento do esmalte."

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Pão da Joana

A intenção deste blog é a partilha de conhecimentos, partilha essa que deveria ser, dentro do possível, interactiva. Deste modo, o post de hoje é um post convidado e traz-nos uma receita de pão muito saboroso e saudável. Aproveito para agradecer à Joana pela participação, é um prazer tê-la cá a divulgar a receita do seu pão de eleição. As portas estão sempre abertas, quem tiver uma receita de que se orgulhe ou outras informações interessantes e queira partilhar, é só dizer, a comunidade "sem glúten", de certeza, agradece.

Ingredientes:
200 gramas de farinha de arroz branco
200 gramas de farinha arroz integral
100 gramas de farinha de trigo sarraceno
1 colher de sobremesa de farinha de arroz glutinoso
1 colher de sopa de psílio
1 saqueta de fermento schar (ou o equivalente doutra marca)
1 colher de sobremesa de sal
1 colher de sopa de sementes linhaça
1 colher sopa de sementes de girassol
1 colher de sopa sementes de sésamo
1 colher de sopa de bagas goji
2 colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de vinagre de cidra
4 dl de água morna
Meio comprimido de vitamina C de 1 gr efervescente.

Misture as farinhas e depois os restantes elementos secos. Reserve.

Misture a vitamina C na água. Adicione a água, o azeite e o vinagre às farinhas. Mexa bem; pode ser necessário pôr mais água pois a massa não deve ficar demasiado consistente.

Deite o preparado numa forma para pão untada com margarina e polvilhada com farinha de milho e deixe levedar durante 1 hora.

Coza o pão durante cerca de 50 minutos a 180ºC.

P.S. Pode-se adicionar ao preparado 1 colher de sopa de flocos de quinoa e 1 colher de sopa de flocos de grão-de-bico.














domingo, 22 de abril de 2012

Queques de morangos

Há já algumas semanas que os supermercados deste país começaram a vender morangos. Primeiro, a um preço proibitivo, agora já em promoção. Logo, começam também a surgir as receitas com morangos e este blog não é excepção. Estes queques de morangos são, então, a primeira receita do ano com estes doces frutos vermelhos, uma receita com pouco açúcar, para que não se perca o sabor da fruta. 

Ingredientes:
130 gramas de farinha sem glúten
20 gramas de amêndoas em pó
½ colher de sopa de fermento
¼ colher de chá de goma xantana
4 ovos
60 gramas de açúcar mascavado
150 gramas de margarina
120 gramas de morangos
1 colher de chá de essência de baunilha

Misture a farinha com as amêndoas, o fermento e a goma xantana. Reserve.

Junte numa tigela os ovos e o açúcar. Junte depois a margarina e misture.

Acrescente a farinha previamente misturada e bata tudo até ficar cremoso. Por fim, junte a essência de baunilha e os morangos e envolva tudo, sem bater.

Vai ao forno pré-aquecido a 180º em formas de queques previamente untadas, durante 25 minutos até dourarem. Retire das formas e deixe arrefecer numa rede de arrefecimento.








sexta-feira, 20 de abril de 2012

Para além da biópsia


Imagem retirada da Net

A biópsia do duodeno, enquanto método invasivo, vai deixando aos poucos de ser o padrão-ouro que estabelece o diagnóstico de doença celíaca. Já vimos neste post como a ESPGHAN se está a procurar afastar desta prática em casos óbvios de diagnóstico em crianças.

Na revista Digestive and Liver Disease deste mês, foi publicado um estudo italiano em que se concluiu que, quando há uma análise ao anti-corpo da transglutaminase tecidual em que o valor seja 5 vezes maior do que o limite superior normal, esta análise é específica a 100% para atrofia duodenal. Sendo assim, se um paciente tiver esta análise com um valor de 50, sendo o limite 10, é certo que uma biópsia encontrará atrofia das vilosidades. Estes investigadores pedem, então, a revisão dos critérios de diagnóstico de doença celíaca para adultos.

Da mesma revista, mas de Fevereiro de 2007, um outro artigo oferece uma alternativa à biópsia para os pacientes mais renitentes: a endoscopia por cápsula, um método um pouco menos invasivo, mas mais dispendioso. Neste estudo Inglês, de 20 doentes celíacos identificados por anti-corpo endomísio e biópsia positivos, 17 foram identificados como tal através da endoscopia por cápsula, o que significa uma sensibilidade de 85%. Os resultados deste estudo concluem que “ a endoscopia por cápsula pode ser uma opção para identificar a atrofia vilositária em pacientes com positividade do anti-corpo endomísio que não querem ou não podem submeter-se a uma gastroscopia. No entanto, a um teste negativo deve-se seguir uma biópsia se se pretende excluir a doença celíaca.”


Outros artigos:
Celiac Diagnosis Without Biopsy May Be Valid in Asymptomatic Children
Evaluation of the Correlation Between tTG-IgA Titer and Duodenal Biopsy Findings in Children With Suspected Celiac Disease.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Mais sobre a sensibilidade ao glúten

Há dois, três anos atrás só se ouvia falar em sensibilidade ao glúten, para além da doença celíaca, em fóruns e sites de médicos alternativos. Há aproximadamente um ano atrás, esta condição passou a ser mainstream quando o Dr. Alessio Fasano do Centro de Pesquisa Celíaca da Universidade de Maryland, um dos pesquisadores mais conhecidos neste campo, a reconheceu e designou como Sensibilidade ao Glúten Não- Celíaca.

Ainda pouco se sabe, e como a pesquisa na área continua a evoluir, é provável que o que se sabe agora, deixe de ter validade daqui a algum tempo. No entanto, o National Foundation for Celiac Awareness reuniu o conhecimento que existe neste momento e compôs um artigo que pode ajudar a esclarecer algumas dúvidas daqueles que lidam com a intolerância ao glúten. Este panfleto sumariza o conteúdo do artigo.




"Sensibilidade ao Glúten Não-Celíaca

O seu exame de sangue para a doença celíaca veio negativo. E agora? Se tem tido sintomas que parecem relacionados com o glúten, é possível que tenha sensibilidade ao glúten não-celíaca. As pesquisas estimam que 18 milhões de americanos têm sensibilidade ao glúten não-celíaca. Isto é 6 vezes mais a quantidade de americanos que têm doença celíaca.

Os pesquisadores começam agora apenas a explorar a sensibilidade ao glúten não-celíaca, mas gostaríamos de educá-lo sobre o que aprendemos até agora. Siga-nos enquanto apresentamos uma série de Perguntas & Respostas sobre a sensibilidade ao glúten não-celíaca durante 2012. Esta secção foi projectada para o ajudar a entender melhor a sensibilidade ao glúten não-celíaca e o que a diferencia da doença celíaca e das alergias ao trigo.

O que é a sensibilidade ao glúten não-celíaca?
A sensibilidade ao glúten não-celíaca foi um termo cunhado para descrever aqueles indivíduos que não podem tolerar o glúten e experimentam sintomas semelhantes àqueles da doença celíaca, mas que ainda que não têm os mesmos anticorpos e danos intestinais, que surgem na doença celíaca. A pesquisa inicial sugere que a sensibilidade ao glúten não-celíaca é uma resposta imune, em oposição a uma resposta imunitária adaptativa (tais como nas doenças auto-imunes) ou à reacção alérgica.

OK, então o que é uma resposta imune inata?
Os seres humanos nascem com um sistema imune inato. Uma resposta imune inata não é específica para um antigénio, o que significa que não é específica quanto ao tipo de organismo com que luta. Embora a sua resposta seja imediata contra os organismos invasores, o sistema imune inato não tem uma memória imunológica para os organismos invasores. A sua resposta não é dirigida para o próprio tecido, o que resultaria em doença auto-imune.

Ao contrário da sensibilidade ao glúten não-celíaca, a doença celíaca é específica para um antígeno (onde se inclui a transglutaminase tecidual, endomísio, anticorpos desamidados da gliadina, e, em algumas crianças pequenas, também os anticorpos à gliadina) e resulta num ataque contra o seu próprio tecido. Dano intestinal, ou enteropatia, é o resultado directo.

Quais são os sintomas da sensibilidade ao glúten não-celíaca?
A sensibilidade ao glúten não-celíaca partilha muitos sintomas com a doença celíaca. No entanto, de acordo com um relatório colaborativo (Sapone et al,2012), os indivíduos com sensibilidade ao glúten não-celíaca têm uma prevalência de sintomas extra-intestinais ou não-gastrointestinais, como dores de cabeça, "mente nebulosa," dor nas articulações, e dormência nas pernas, braços ou dedos. Os sintomas normalmente aparecem horas ou dias após o glúten ter sido ingerido, uma resposta típica para condições imunológicas inatas como a sensibilidade ao glúten não-celíaca.

Se os sintomas são tão semelhantes, como é que é diferente da doença celíaca?
A sensibilidade ao glúten não-celíaca foi reconhecida como, de um ponto de vista clínico, menos grave do que a doença celíaca. Não é acompanhada pela "enteropatia, as elevações da transglutaminase tecidual, endomísio, ou anticorpos desamidados da gliadina, e aumento da permeabilidade da mucosa que são característicos da doença celíaca" (Ludvigsson et al, 2012). Por outras palavras, os indivíduos com sensibilidade ao glúten não-celíaca não testam positivo para a doença celíaca com base em análises de sangue, nem têm o mesmo tipo de dano intestinal encontrado em indivíduos com doença celíaca. Alguns indivíduos podem sofrer danos intestinais mínimos, e isso desaparece com uma dieta livre de glúten.

A investigação mostrou também que a sensibilidade ao glúten não-celíaca não resulta no aumento da permeabilidade intestinal, que é característico da doença celíaca. O aumento da permeabilidade intestinal permite que as toxinas, bactérias e proteínas dos alimentos não digeridos se infiltrem, através da barreira gastrointestinal, na corrente sanguínea; as pesquisas sugerem que esta é uma alteração precoce biológica que vem antes do aparecimento de várias doenças auto-imunes.

A sensibilidade ao glúten não-celíaca é diferente de uma alergia ao trigo?
Sim. As alergias, incluindo aquelas ao trigo, estão associadas a medições positivas de IgE. O diagnóstico é feito através de testes cutâneos, análises de sangue ao IgE específico do trigo, e um desafio de alimentos. Os indivíduos que apresentam sintomas relacionados com o glúten mas testam negativo para alergia ao trigo podem ter sensibilidade ao glúten não-celíaca."

Este artigo foi, de seguida, continuado aqui, abordando agora os testes de diagnóstico e a sensibilidade ao glúten não-celíaca:

"Como posso fazer o teste para sensibilidade ao glúten não-celíaca?
Actualmente, não existem métodos recomendados para testar a sensibilidade ao glúten não-celíaca. Alguns médicos oferecem exames ao sangue, saliva ou um exame parasitológico de fezes. No entanto, estes testes não foram validados e, portanto, não são aceites.

No webcast da NFCA, o Dr. Guandalini afirma:

"Efectivamente, agora, (eles) dizem que não há absolutamente nenhuma leitura biológica que, de modo algum, possa suportar este diagnóstico por qualquer investigação laboratorial. Os anticorpos no sangue não são suficientemente específicos, ou suficientemente sensíveis, para esta condição. Nenhum anticorpo nas fezes pode ser utilizado para diagnosticar ou rastrear esta condição. "

O Dr. Fasano também falou sobre este tema e afirmou que a sua equipa está a realizar pesquisas para identificar biomarcadores que possam ajudar a testar e diagnosticar a sensibilidade ao glúten não-celíaca:

“ (...) Como o Dr. Guandalini explicou, a única maneira de fazer um diagnóstico da sensibilidade ao glúten é por critérios de exclusão, pois não temos testes que apontem nessa direcção. E é aí que os nossos esforços actuais se concentram. Agora que entendemos que é uma entidade diferente, queremos ter certeza de que podemos, eventualmente, identificar os biomarcadores para esta condição, pelo que estamos a realizar um ensaio duplo-cego para identificar os biomarcadores que acabarão por preencher a lacuna que o Dr. Guandalini se referia ".

Então, como faço para receber o diagnóstico?
A sensibilidade ao glúten não-celíaca é diagnosticada por um processo de exclusão. Os especialistas recomendam que primeiro deve-se fazer o teste de alergia ao trigo e da doença celíaca. Se ambos são negativos, então o seu médico pode recomendar uma dieta de eliminação do glúten. Se os sintomas melhoram com uma dieta livre de glúten, então você provavelmente tem sensibilidade ao glúten não-celíaca.

É muito importante que um médico experiente supervisione todo este processo, o que pode ajudar a omitir um autodiagnóstico do paciente e a reduzir a probabilidade que ocorra um efeito placebo durante a intervenção dietética.

Eu já estou sem glúten e sinto-me muito melhor do quando comia glúten. Posso assumir que tenho sensibilidade ao glúten não celíaca?
É possível que você tenha a doença celíaca e não a sensibilidade ao glúten não-celíaca. Contudo e porque a doença celíaca é uma condição de vida que exige adesão estrita a uma dieta sem glúten e uma boa gestão por um médico experiente, é importante que um diagnóstico preciso seja feito. Além disso, se você tem a doença celíaca, é importante confirmar o diagnóstico, pois membros da sua família podem estar em risco para a doença e não o sabem.

Uma opção é conversar com o seu médico sobre os testes genéticos para a doença celíaca. Um teste genético negativo excluiria a doença celíaca, mas um teste genético positivo pode significar que são necessários mais ensaios. Outra opção é conversar com o seu médico sobre a possibilidade de voltar a fazer uma dieta com glúten por um período de tempo, a fim de confirmar se tem ou não a doença celíaca, uma alergia ao trigo, ou sensibilidade ao glúten não-celíaca.

Mais importante, você deve sempre falar com o seu médico sobre os seus sintomas e problemas de saúde antes de iniciar qualquer tipo de tratamento por sua própria iniciativa. Começar uma dieta sem glúten antes de ser devidamente testado, pode complicar o processo de diagnóstico. Um médico experiente será capaz de o ajudar a navegar entre testes e diagnóstico de uma doença relacionada com o glúten."

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Panquecas de batata

Um dia desta semana, deparei-me com o dilema de sempre: o que fazer para o jantar? Já era tarde e não dava para fazer algo muito elaborado. Tinha costeletas de porco e decidi cozinhá-las na grelha, mas fazer o quê como acompanhamento? Para variar do arroz, lembrei-me de uma receita que encontrei num livro de comida asiática, e que ficou sempre em stand-by para fazer um dia: panquecas de batata coreanas. Descobri, entretanto, que os judeus têm uma receita semelhante, à que chamam latkes.

Usei a receita que vem no livro e gostei bastante, mas como leva cebola, não foi do agrado dos meus filhos. Mas fica como receita para festas, pareceram-me ideais como petisco. Funciona também como uma base para receitas mais elaboradas, podendo-se juntar cebolinho, pimentos, bacon, atum, enfim, onde o sabor de cada um quiser ir.

Ingredientes:
500 gramas de batata
1/2 cebola cortada em fatias muito finas
1 ovo tamanho L batido
2 colheres de sopa de farinha de milho fina
Sal e noz-moscada a gosto

Rale as batatas como se fosse para fazer batata-palha. Seque-as bem com um pano de cozinha; de seguida, junte-lhes os restantes ingredientes e misture bem.

Aqueça o óleo numa frigideira; quando estiver quente, coloque aí colheradas da mistura anterior e espalme-as. Frite 3 a 4 minutos de cada lado, até adquirir um tom dourado escuro. Coloque num prato com papel absorvente e sirva quente.


















terça-feira, 10 de abril de 2012

Pão de linhaça

Já não publico uma receita de pão há algum tempo, isto desde que esta receita nos trouxe o pão quotidiano lá de casa, já que é o mais parecido ao pão dito normal. No entanto, dá sempre jeito poupar e a farinha Schar, ainda que a compre a 3,79 euros no Alcampo, em Espanha, fica sempre mais cara do que um mix caseiro. Deste modo, e para não fugir ao método "pão na panela", experimentei a receita que hoje publico e fiquei muito satisfeita com os resultados: sabor agradável, crosta estaladiça, e um pão que se aguenta 2 dias sem ressecar. Acredito que este efeito se deva ao uso da linhaça já que, sendo um hidrocolóide, ajuda na retenção da água.

Ingredientes secos:
120 gramas de farinha de arroz integral
70 gramas de polvilho
35 gramas de trigo sarraceno
80 gramas de fécula de batata
35 gramas de maizena
40 gramas de sementes de linhaça moídas
7,5 gramas de goma xantana
7 gramas de fermento seco activo
6 gramas de sal fino

Ingredientes líquidos:
1 ovo
3 claras de ovo
210 gramas de água com gás
25 gramas azeite
10 gramas mel
8 gramas vinagre de cidra

Numa tigela, junte os ingredientes secos e misture bem.

Na cuba da sua batedeira, misture os ingredientes líquidos. Junte-lhes, de seguida, ingredientes secos. Deixe bater a uma velocidade média durante quatro a cinco minutos.

Coloque a levedar num local morno durante uma hora e meia. Quando tiver passado uma hora, coloque no forno, a 230ºC, uma panela de ferro fundido tapada. Ao fim do tempo de levedação, retire a panela do forno e coloque aí a massa, tape e coloque de novo no forno à mesma temperatura. Destape aos 30 minutos de cozedura.

Desligue passados dez minutos desde que destapou a panela, e deixe no forno com a porta ligeiramente aberta outros dez minutos. Retire e deixe arrefecer mais um pouco dentro da panela, passando, finalmente, para uma rede de arrefecimento. Este processo gradual de arrefecimento permite manter a crosta estaladiça.



























































domingo, 8 de abril de 2012

Bolo Daim

Há várias receitas deste bolo na Internet, popularizado pelo IKEA que vendia os chocolates Daim, assim como a tarte do mesmo nome. Pareceu-me uma boa ideia para a Páscoa, como se fosse uma amêndoa de chocolate em versão bolo. Simplifiquei um pouco a receita, pois o original precisa de alguma dedicação e tempo.

Ingredientes:
5 ovos
125 gramas de açúcar
175gramas de farinha de amêndoa
1 colher de chá de fermento
125 gramas de chocolate
Natas
1 pacote de bolas de chocolate Daim

Separe as gemas das claras e bata-as em castelo. Reserve.

Bata as gemas com o açúcar até obter uma mistura ligeira e cremosa. Adicione a farinha de amêndoa e o fermento e misture bem.

Acrescente, aos poucos, as claras em castelo à mistura de gemas e açúcar e envolva bem. Verta a mistura na forma e leve-a ao forno pré-aquecido a 160ºC durante cerca de 45 minutos. Faça o teste do palito e retire para uma rede de arrefecimento.


Entretanto, derreta o chocolate no micro-ondas em intervalos de 30 segundos, mexendo bem. Vá acrescentando as natas até obter uma consistência cremosa, mas não muito líquida. Quando o bolo estiver frio, coloque os chocolates Daim por cima a gosto, e espalhe o chocolate até cobrir toda a área do bolo. Aguarde até o chocolate solidificar um pouco e sirva.











sexta-feira, 6 de abril de 2012

Páscoa sem glúten

Para uma Páscoa sem glúten, é preciso ler muitos rótulos. Encontrei amêndoas que dizem ser sem glúten, como as Lacasa, encontrei outras que não referem a existência ou não de glúten, mas que o fabricante garante serem isentas, como as da Vieira de Castro. Há outras que referem poder conter glúten, no entanto, a maior dificuldade está em encontrar ovos de chocolate sem glúten. Os ovos Kinder são isentos de glúten, mas um pouco grandes de mais para uma caça aos ovos de Páscoa. É neste momento o meu dilema pois os miúdos ainda acreditam no Coelho da Páscoa e que este vai esconder ovinhos  lá em casa para ele encontrar. É nestas alturas que se gostava de não ser intolerante ao glúten... a Coisas Kom Sentido também tem um grande sortido de amêndoas e chocolates sem glúten, assim como pão de ló e folares, mas não tem ovinhos. Se algum dos leitores deste blog, encontrou ovos de chocolate sem glúten, agradecia imenso que me deixassem essa dica nos comentários. Obrigada, desde já, e votos de uma Santa Páscoa!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Bolo de chocolate

Com a devida excepção às crianças que são alérgicas ao chocolate, deve haver poucas que recusem uma fatia de bolo de chocolate. É simples e rápido, e ainda que possa sair menos bem, por vezes, as crianças acham sempre que está uma delícia… pelo menos, o meu filho acha sempre que o bolo é fantástico desde que leve chocolate- com este foi assim. A receita encontrei-a aqui e decidi experimentar porque levava apenas farinha de arroz e uma pequena quantidade de farinha de trigo, que substituí pela farinha de alfarroba. Como já tinha mencionado neste post, a alfarroba é um espessante natural, e esperava que esta se comportasse como a farinha de trigo, sendo que o seu sabor se perderia devia ao chocolate na receita. Deste modo, não usei goma xantana e o bolo ficou, de igual modo, com uma textura firme, sem se esfarelar.

Ingredientes:
3 ovos
125 gramas de manteiga sem sal/margarina
90 gramas de açúcar
60 gramas de farinha de arroz
30 gramas de farinha de alfarroba
1 colher de chá de fermento em pó
100 gramas de chocolate preto em barra

Separe as gemas das claras e bata-as em castelo. Reserve.

Misture as farinhas com o fermento e reserve.

Na cuba da batedeira, misture a manteiga/margarina com o açúcar, até obter um creme amarelado. Junte as gemas e misture bem até estarem incorporadas no creme. Acrescente o chocolate, entretanto derretido, e misture.

Junte a mistura de farinhas ao preparado anterior e bata até obter uma massa homogénea. Por fim, acrescente com cuidado as claras em castelo.

Escolha uma forma pequena (ou dobre a receita) e leve a massa ao forno pré-aquecido a 180ºC durante 25 a 30 minutos. Retire do forno, deixe repousar alguns minutos e coloque, depois, numa rede de arrefecimento.























































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