INFORMAÇÃO É PODER

DADOS, DICAS E RECEITAS DE VIDAS SEM GLÚTEN



terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Rabanadas sem glúten

Mais uma receita tradicional de Natal, mais uma receita da minha Mãe e feita pela própria. Mesmo a tempo da ceia de Natal. Foi a primeira vez que os miúdos provaram rabanadas e o sucesso foi total. Definitivamente, a avó está uma especialista na gastronomia sem glúten.

Aproveito para desejar a todos um Natal muito feliz, com doces aptos a todas as restrições! 

Ingredientes:
1 receita de pão sem glúten
500 ml de leite
500 ml de água
1 casca de limão
Mel q.b.
1 pau de canela
5 a 6 colheres de sopa de açúcar
250 ml de vinho do Porto
6 ovos
Óleo vegetal
Para polvilhar:
Açúcar q.b.
Canela q.b.

Faça a receita de pão tal como indicado, espere que arrefeça e corte-o em fatias com uma grossura de aproximadamente dois centímetros.

Leve ao lume o leite, a água, o limão, o mel, o pau de canela, o açúcar e o vinho do Porto, apenas até aquecer e o mel se desfazer. 

Demolhe as fatias de pão nesta mistura e passe, de seguida, pelos ovos batidos. Frite em óleo dos dois lados até as rabanadas ficarem douradas. Coloque num prato e polvilhe com uma mistura de açúcar com canela.

Opcionalmente, pode-se também fazer uma calda juntando 1 litro de água e 200 ml de vinho do Porto, com açúcar, casca de limão, canela em pau e mel a gosto. Deixe ferver e reduzir um pouco até formar uma calda não muito espessa para embeber as rabanadas.






domingo, 22 de dezembro de 2013

Polvorones sem glúten

Continuando com receitas de Natal, e depois de uma visita a Itália com a receita de panettone, hoje vamos a Espanha com os polvorones, pequenos biscoitos típicos desta época. O nome deriva da textura que lhes é característica, de tão fina que parece que se desfazem na boca como poeira. Também é uma receita allergy-friendly pois não leva glúten, ovos, soja ou leite e foi retirada dos ficheiros do grupo espanhol de Facebook, 500.000 Recetas para Celíacos. Foram um grande sucesso com os adultos, mas os miúdos da casa não ficaram convencidos. Fica a receita.

Ingredientes:
150 gramas de farinha de arroz
75 gramas de Maizena
75 gramas de amêndoas moídas
100 gramas de banha de porco
90 gramas de açúcar em pó
1 colher de sopa de canela
Raspa de um limão

Misture a farinha de arroz com a Maizena e as amêndoas e coloque-a num tabuleiro; leve ao forno a 160°C durante cerca de 20 minutos, mexendo ocasionalmente. Retire do forno e deixe arrefecer.

Quando estiver fria, coloque-a na cuba da batedeira, adicione o açúcar e misture a banha aos poucos até formar uma bola brilhante que não se cola às mãos. Entretanto, adicione à massa a canela e a raspa de limão e amasse mais um pouco.

Estenda a massa com o rolo até uma espessura de 1 - 1,5 cm. e forme o polvorón com um cortador de bolachas.Coloque-os num tabuleiro com papel vegetal e leve ao forno durante 12-15 minutos a 180 °C até ficarem dourados.

Retire e deixe arrefecer de modo a que endureçam. Quando estiverem frios, polvilhe com canela e açúcar em pó. 



















sábado, 21 de dezembro de 2013

Bolo de tangerina

Não sendo uma receita de Natal, é uma receita da época visto que usa um fruto que começa a aparecer por estes dias: a tangerina. Tendo recebido bastantes exemplares via cabaz do Prove, resolvi aproveitar para bolo antes que se estragassem, e esta receita pareceu-me ser ideal, por já usar, em parte, uma farinha naturalmente isenta de glúten, a farinha de milho. Ficou saboroso e húmido, uma receita mesmo a pedir um cházinho a acompanhar nestes dias frios.


Ingredientes:
1 copo de açúcar 
3 ovos
2 colheres de sopa bem cheias de margarina derretida
3 colheres de sopa de azeite/óleo
1 copo de sumo de tangerina
1 copo de farinha de milho
1 copo de farinha sem glúten Doves Farm White Self-Raising
1/2 colher de sopa de fermento em pó
3 colheres de sopa de coco ralado 

Misture bem as farinhas com o fermento e o coco. Reserve.

Separe as gemas das claras e bata estas últimas em castelo. Reserve.

Na cuba da sua batedeira, misture as gemas com os restantes ingredientes. Acrescente depois a farinha reservada. Por fim, acrescente as claras em castelo, sem bater, envolvendo-as na massa com cuidado.

Coloque a massa numa forma bem untada com margarina e farinha de arroz, e leve ao forno pré-aquecido a 160°C durante 45 a 50 minutos até estar dourado e um palito espetado no centro sair seco.

Retire do forno e deixe arrefecer numa rede. Opcionalmente e quando frio, pode polvilhar com açúcar e canela a gosto.




quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Panettone de chocolate sem glúten

Continuamos na senda das receitas natalícias, desta feita com um doce de origem italiana, o Panettone, uma espécie de bolo-rei light, com menos frutas. Contudo,  as frutas cristalizadas não são muito apreciadas lá por casa, razão porque esta receita do já conhecido Félix trocou as uvas passas por pepitas de chocolate e ficámos com um Chocottone, como é conhecida, no Brasil, esta versão. Troquei também o leite em pó pelas batatas cozidas, apenas porque estas têm-me dado muitas alegrias na panificação sem glúten... 

Não é difícil e os ingredientes são de fácil acesso, mas é uma receita muito laboriosa porque necessita de um isco (ou prefermento) e, como tal, leva bastante tempo a levedar. O panettone que fiz não cresceu mais por questões de falta de tempo; logo organizem-se bem caso queiram seguir a receita. Da mesma maneira, não é absolutamente indispensável a forma de papel típica de panettone, mas fica mais bonito. Comprei a minha numa loja de produtos para pastelaria. O facto é que ficou muito bem e irei fazer nova experiência, desta vez com mais tempo e outros sabores, talvez maçã e canela.


Ingredientes:
Isco
100 gramas de farinha sem gluten*
100 gramas de água morna
1 grama de fermento seco

Massa final
200 gramas de farinha sem glúten*
100 gramas de batatas cozidas e esmagadas
2 colheres de chá de goma xantana
130 gramas de açúcar em pó
Raspa de 1 limão
5 gramas de fermento seco
160 gramas de manteiga/margarina amolecida
1 vagem de baunilha
2 ovos
2 gemas
100 gramas de leitelho (100 gramas de leite + 1 colher de chá de sumo de limão)
100 gramas de pepitas de chocolate
Algumas gotas de essência de rum

*207 gramas de farinha de arroz fina + 57 gramas de fécula de batata + 36 gramas de polvilho doce

Prepare o isco na noite anterior e retome de manhã, deixando cerca de 12 horas de maturação. Não vai crescer, mas fica com a aparência de uma massa fermentada.

No dia seguinte, junte na cuba da batedeira com o gancho em movimento: farinha, goma xantana, açúcar, leitelho morno com o fermento dissolvido, os ovos, o conteúdo da vagem de baunilha, as raspas de limão e o isco; assim que esteja tudo misturado, junte a manteiga derretida e as pepitas de chocolate. Deixe a batedeira trabalhar alguns minutos em velocidade alta.

Coloque a massa na forma de papel, coloque-a no forno e deixe levedar durante cerca de seis horas; no entanto, comece a vigiar a partir das duas horas e meia, para que não cresça demais e se abata depois. O ideal será levar ao forno quando a massa já ocupar 90% da forma.

Coloque uma tigela metálica com água a ferver no chão do forno, para criar humidade o que ajuda na formação de uma boa crosta. Sem retirar a forma do forno e, de seguida, sem pré-aquecimento, regule a temperatura para 150ºC graus e deixe cozer durante cerca de 50 minutos a uma hora. Entretanto, retire a tigela de água a meio da cozedura.

Retire o panettone do forno e coloque-o imediatamente com o topo para baixo, suspenso com a ajuda de dois espetos, de modo a que não esvazie, e deixe-o a arrefecer durante a noite. Estará pronto para ser degustado na manhã seguinte.



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Aletria sem glúten

Sendo época natalícia, eis uma tradicional receita de Natal: aletria na sua versão sem glúten. A área dos doces tradicionais entra na especialidade de heranças de família, pelo que esta que vos trago hoje é patrocinada pelo livro de receitas da minha Mãe, e adaptada pela própria à massa da marca Le Veneziane, à venda online e no Celeiro.


Ingredientes:
100 gramas de aletria Capellini Le Veneziane
750 ml de água
250 ml de leite
Açúcar a gosto
1 pitada de sal
1 colher de sopa de manteiga
1 casca grande de limão
1 pau de canela
2 gemas de ovo

Leve ao lume numa panela a água, o leite, o açúcar, o sal, a canela, o limão e a manteiga. Quando ferver, junte a aletria e deixe cozer até o líquido quase desaparecer.

Retire o pau de canela e a casca de limão, tire a panela do lume e junte as gemas batidas com um pouco da calda da aletria. Mexa rapidamente até obter uma mistura homogénea.

Coloque no prato e enfeite a gosto com canela.




sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A ervilha mágica

Imagem retirada da Net
O mundo da panificação sem glúten está cada vez mais desenvolvido: há algum tempo atrás, falava-se da revolução a nível de textura e humidade que a adição de psílio às farinhas sem glúten trazia; agora, parte-se do conhecimento do facto de a adição de farinhas com alvo valor proteico melhorar todos os parâmetros do pão sem glúten, para a inclusão da proteína isolada. Neste caso, e de acordo com alguns estudos, proteína de ervilha.

Neste artigo de 2013 do site Celiac.com, apresenta-se um estudo polaco em que vários tipos de proteínas foram avaliados e os resultados foram os seguintes: “No geral, a massa que continha proteína de ervilha produziu pão com as qualidades mais aceitáveis. O estudo demonstrou que a proteína de ervilha criou o sabor, a cor, o cheiro e o miolo de pão mais aceitáveis no produto final. (...) Os resultados deste estudo mostram que a adição de proteína de ervilha pode melhorar a qualidade do pão, e ajudar a retardar o endurecimento do pão à base de amido.”

A fórmula base usada foi: 400 gramas de maizena, 100 gramas de fécula de batata, 8,3 gramas de pectina, 8.3 gramas de goma guar, 25 gramas de fermento, 10 gramas de açúcar, 8,3 gramas de sal, 15 gramas de óleo vegetal e 517 gramas de água. Às fórmulas a testar foi retirado 10% da maizena original (40 gramas) e da fécula de batata (10 gramas), e substituída por 50 gramas das diferentes proteínas.

Foram avaliadas as características de volume, côr e textura por 14 especialistas, e também foi feita uma análise sensorial. Com estes resultados, só me resta fazer experiências lá em casa. A proteína de ervilha pode ser adquirida nos seguintes locais:


Uma receita:

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Nova pesquisa

Encontrei há pouco um blog muito interessante de uma pediatra, Jess, que também é celíaca e que começou um blog, The Celiac Patient, para divulgar o tema e a sua pesquisa. Tem sido um manancial de informação relevante que visito frequentemente. Um dos posts que me chamou mais a atenção foi o que vos trago hoje, traduzido, no qual ela divulga alguma da mais recente investigação a ser feita no campo da doença celíaca e que, certamente, traz novos conceitos ao que já conhecíamos. Sem dúvida, um blog a não perder.





Apesar de não ter tido tempo suficiente para verificar todos os posters que estavam em exposição no International Celiac Disease Symposium (Simpósio Internacional de Doença Celíaca) - (ICDS) - pessoalmente, todos recebemos um livro encadernado em espiral que continha centenas de posters científicos que foram apresentados. Os resumos apresentam, em poucas linhas, novas pesquisas que, em muitos casos, ainda não foram publicadas num jornal. Comecei a analisar o livro de resumos que recebi do ICDS e há alguns resumos que são verdadeiramente fascinantes. Esperamos ouvir mais sobre estes estudos no futuro, quando forem publicados.

Aqui está um breve resumo de cinco dos estudos mais interessantes que pude ler:

1. "Nove anos de seguimento de doença celíaca potencial em crianças." Um grupo de investigadores de Nápoles, Itália ( Aurrichio, et al), seguiram 156 crianças com doença celíaca potencial, que não estavam numa dieta sem glúten. A doença celíaca potencial, como já foi discutido aqui, é quando um paciente tem anticorpos celíacos anormalmente elevados em exames de sangue, e muitas vezes sintomas também, mas uma biópsia intestinal normal. A gestão disto é actualmente controversa. Neste estudo, ao longo de um período de cinco anos, 46,8% das crianças com doença celíaca potencial desenvolveram a doença celíaca por completo.

2. "Detecção de doença celíaca em crianças assintomáticas de 2 e 11 anos de idade num centro de saúde de cuidados primários através de um teste rápido de anticorpos antitransglutaminase." A equipa espanhola (Vallejo, et al) rastreou para doença celíaca grupos seleccionados de 2 e 11 anos de idade em ambulatório usando testes rápidos. 2% das crianças de 2 anos confirmaram a doença celíaca, e 1,5% das de 11 anos também tinham a doença. A taxa global de doença celíaca na sua população era de 1,7 %, o que é mais elevado do que o descrito anteriormente.

3. " Ausência de HLA-DQ2 e HLA-DQ8 não exclui a doença celíaca em pacientes brasileiros." HLA DQ2 e DQ8 são os dois principais genes da doença celíaca e são os que estão a ser actualmente avaliados pela maioria dos laboratórios norte-americanos. Neste estudo, a equipa brasileira (Kotze, et al) realizou testes de genes em 101 pacientes com doença celíaca confirmada por biópsia. Eles descobriram que 9 (8,9%) dos pacientes com doença celíaca eram negativos para DQ2 e DQ8. Os investigadores suspeitam que isso esteja relacionado com uma população tão etnicamente diversa como a brasileira.

4. "A disfunção neurológica em pacientes com doença celíaca recém- diagnosticada: um grande estudo prospectivo." O Dr. Hadjivassiliou e equipa, do Reino Unido, realizaram avaliações neurológicas em 73 pacientes com doença celíaca recém-diagnosticada. 63% queixaram-se de sintomas neurológicos , o mais comum sendo frequentes dores de cabeça, problemas de equilíbrio, e sintomas sensoriais. 32% tinham lesões anormais na substância branca por ressonância magnética e 43% tinham uma espectroscopia anormal do vérmis do cerebelo. O cerebelo é a parte do cérebro envolvida no equilíbrio e postura.

5. "A doença celíaca potencial ou definitiva: o input da enteroscopia muda o diagnóstico." Uma equipa de pesquisa celíaca, do Reino Unido, liderada pelo Dr. Eross, avaliou 16 pacientes com doença celíaca "potencial". Doença celíaca potencial, como dito acima, é o termo utilizado quando um paciente tem títulos de anticorpos celíacos anormalmente elevados, mas sem evidência de doença celíaca na biópsia do intestino delgado. Esta equipa descobriu que, quando as suas biópsias duodenais originais foram reavaliadas e foram realizadas biópsias do jejuno (2 ª parte do intestino delgado, que não é normalmente avaliada quando um paciente é examinado para doença celíaca) 15 dos 16 pacientes, na realidade, tinham doença celíaca. A equipa adverte que o diagnóstico de doença celíaca potencial só pode ser feito se o jejuno tiver sido avaliado por biópsia.”


Outros posts sobre o ICDS:

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Xarope para a tosse

Recentemente, o meu filho mais velho ficou com bastante tosse seca que não se curava com chás quentes. O pai foi então à farmácia de serviço e o farmacêutico receitou um xarope "natural", Grintuss. O pai não levantou a questão do glúten, mas de imediato soubemos que era isento pois tinha um apelativo rótulo verde que dizia "Gluten Free". O facto é que a tosse passou em menos de um dia, sem químicos e sem glúten. Fica a dica especial para estes dias de frio, propícios a tosse e contipações.


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Bolo de abóbora com crumble de amêndoa

Para terminar este mês de Outono, nada como uma receita com um produto da época: a abóbora. Adaptei a receita retirada daqui, pois pareceu-me simples e saborosa com a combinação de sabores entre a abóbora, o açúcar mascavado, a amêndoa e a laranja. Alterei o topping, que me pareceu mais indicado. Fica com uma textura húmida e não muito doce, mas que até aos mais pequenos agradou.

Ingredientes:
500 gramas de abóbora limpa
200 gramas de açúcar mascavado claro
1 laranja
1 pau de canela
50 gramas de margarina/manteiga
150 gramas de amêndoa moída
4 ovos
100 gramas de farinha Doves Farm White Self-raising

Ingredientes do crumble de amêndoa:
60 gramas de farinha Doves Farm White Self-raising
80 gramas de amêndoa moída
60 gramas de margarina/manteiga derretida
80 gramas de açúcar mascavado claro
1 colher de sopa de canela em pó

Corte a abóbora em cubos, deite-a num tacho e junte-lhe os 200 gramas de açúcar, a raspa da casca e o sumo da laranja. Leve ao lume e deixe cozer durante cerca de 20 minutos com o tacho destapado.

Enquanto a abóbora coze, prepare o crumble: coloque todos os ingredientes numa tigela. Com os dedos, misture tudo até obter uma textura areada, como se fosse areia. Reserve.

Quando a abóbora estiver quase cozida, retire o pau de canela e reduza-a a puré com a varinha mágica, juntando-lhe a margarina/manteiga, a farinha de amêndoas e os ovos, previamente desfeitos. Adicione a farinha, misture bem e deite numa forma de mola, previamente untada.

Coza no forno pré-aquecido a 160ºC durante cerca de 10 minutos. Após esse tempo, espalhe o crumble por cima do bolo e deixe cozer mais 30 a 35 minutos. Retire do forno e da forma, e deixe arrefecer.










terça-feira, 26 de novembro de 2013

Pão do Félix

Mais uma receita de pão que, como já se disse aqui, nunca são demais... Deste feita, a inspiração veio do blog italiano Un Cuore di Farina Senza Glutine, e deste vídeo com o passo a passo da receita de pão branco comum do Félix, um dos autores do blog. Não tendo disponíveis as farinhas que utiliza, fiz uma aproximação com base na composição das farinhas italianas e resultou bem. A outra alteração foi o acrescento da "massa velha" ou "isco" em vez do fermento seco (5 gramas na receita original). A massa velha é um pedaço de massa (50 a 100 gramas) de uma receita de pão anteriormente feita, e guardada no frigorífico (até uma semana), que se junta à massa do momento para uma textura e sabor mais ligeiros.

Ingredientes:
280 gramas de farinha Schar Mix B
120 gramas de farinha Doves Farm White Self-Raising
100 gramas de farinha Proceli
10 gramas de psílio
400 gramas de água morna
20 gramas de azeite
1 colher de chá de mel
1 colher de chá de sal
50 gramas de “massa velha”

Para pincelar:
Água q.b.
Azeite q.b.

Misture na cuba da sua batedeira as farinhas com o psílio. À parte, misture o mel com a água. Verta este preparado na farinha e misture. Acrescente, entretanto, o sal e o azeite. Verifique a consistência da massa e acrescente água aos poucos, se necessário (confira nas imagens do vídeo qual a consistência desejada). Por fim, junte a massa velha, e bata durante 5 a 10 minutos. Tape com um pano húmido e deixe levedar, em local morno, 1H30.

Após esse período, retire a massa para uma superfície bem enfarinhada com farinha de milho (Ceifeira) e manuseie-a com cuidado até formar um rolo. Com uma faca larga e afiada, corte rodelas de massa. Tape-as de novo com o pano húmido e deixe-as levedar enquanto leva um tabuleiro refractário ou pedra de pizza ao forno a 230ºC durante 20 minutos. Coloque ao mesmo tempo um pequeno recipiente metálico com água no fundo do forno para ajudar a criar vapor que, por sua vez, ajuda a obter uma crosta mais estaladiça. 

Terminado este período, pincele os pães com uma mistura em partes iguais de água e azeite. Polvilhe a pedra (ou o tabuleiro) com mais farinha de milho  e coloque os pães em cima. Coza a 230º durante os primeiros 10 minutos e a 200ºC os restantes 20 minutos. Desligue o forno e deixe arrefecer gradualmente.






















domingo, 17 de novembro de 2013

Bolachas para o chá

Mais uma receita da mamã, biscoitos para o chá, que são sempre um êxito junto dos seus pequenos netos. Obrigada pela receita!

Ingredientes:
125 gramas de açúcar
250 gramas de farinha Doves Farm White Self Raising
Uma pitada de canela
Uma pitada de sal fino
Raspa de um limão pequeno
25 gramas de margarina/manteiga derretida
2 ovos

Na cuba da sua batedeira, misture o açúcar com a farinha, a canela, a raspa do limão e o sal. De seguida, junte os ovos e a manteiga derretida. Amasse muito bem até obter uma massa homogénea.

Estenda a massa com o rolo, até obter uma espessura de aproximadamente meio milímetro. Escolha uns cortadores a gosto e recorte os biscoitos.

Coloque num tabuleiro coberto com papel vegetal e leve ao forno a 180ºC durante 15 minutos. Retire após esse tempo e deixe arrefecer sobre uma rede.


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Brighton sem glúten

O post de hoje é uma simpática contribuição de Mariana Tavares, celíaca, e que viajou recentemente para a cidade inglesa de Brighton. Assim, traz-nos um guia gluten-free, perfeito para quem faz uma dieta sem glúten e vai viajar para esses lados. Muito obrigada pela divulgação, Mariana!

"Gluten Free, Please!

Em cada viagem que fazemos, em cada novo país ou cidade que conhecemos, ainda mais no estrangeiro, sonhamos sempre em provar coisas novas. Mas, sofrendo de doença celíaca, esses sonhos ficam inevitavelmente condicionados.

A nossa visita à cidade costeira de Brighton no Reino Unido deveu-se à World Fantasy Convention, mas dedicámos alguns dias para conhecer o Brighton Pier, as ruelas ladeadas por lojas das Lanes, e o Royal Pavilion e os seus jardins (onde os esquilos vinham comer à nossa mão, de gosto selecto e que não aceitavam qualquer bocado de pão, mas sim pedaços de uma barrinha de trigo sarraceno sem glúten, que devoraram na hora).

Enquanto conhecia a cidade, apercebia-me que provar coisas daquele país seria bastante difícil, e para tal teria de invadir uma qualquer casa e exigir que cozinhassem algo que não fish and chips. Tive pena, mas não fiquei triste por muito tempo, pois, procurando na internet por restaurantes sem glúten, descobri que os havia aos molhos! As ementas indicavam quais os pratos que eram próprios para vegetarianos ou celíacos, um simples gesto que me permitiu escolher a refeição com a certeza de que não seria envenenada por uma impiedosa contaminação por glúten. 

Food for Friends, Terre à Terre e Sabai foram os que fiz questão de visitar, apesar de os preços não serem sempre os mais acessíveis. Se forem fãs de cogumelos, não deixem de experimentar o delicioso Fundamentally Fungus no Terre à Terre ou o Warm Mil Ewe’s Haloumi Salad no Food for Friends, servido com queijo de ovelha (ou tofu na opção vegan). Se, por outro lado, desejarem pratos mais picantes, a maioria das opções no tailandês Sabai são isentas de glúten.

Também não posso deixar de salientar os inúmeros cafés Costa onde é possível beber café acompanhado por bolinhos sem glúten.

Apesar de não ter ido a outros restaurantes gluten-free, mesmo os que não se apresentavam com essa designação fizeram todos os esforços para me servir uma refeição segura, sendo que todos estavam sensibilizados para a doença celíaca e os efeitos do glúten. Gostaria muito de ver este nível de informação e atenção em Portugal."




terça-feira, 12 de novembro de 2013

Rissóis de carne

A receita de hoje foi desenvolvida pela minha mãe que anda, aos poucos, a converter os seus clássicos de sempre para versões sem glúten. Não sei se pelo tempero de Mãe ou perícia culinária inata, estes rissóis não ficam nada a dever aos seus primos "glutaneiros": a massa é macia e suave, sem uma ponta sequer da textura de borracha tão comum aos rissóis sem glúten. A escolha da farinha também é relevante, porque a mesma receita feita com o Mix B da Schar não teve os mesmos resultados.

Quem tem uma Actifry ou Airfryer pode fritar estes rissóis com pouca gordura como descobri recentemente: as minhas primeiras experiências com rissóis e bolinhos de bacalhau na Actifry não funcionaram bem, porque ficaram muito secos e duros; experimentei fritar estes rissóis congelados na Actifry, pulverizando-os ligeiramente com azeite em spray (há da Oliveira da Serra, mas também se pode usar um frasco de spray à venda nas lojas chinesas). Ficaram muito bem fritos, e dispensaram o papel absorvente.

Ingredientes para a massa:
1 chávena de farinha Doves Farm White Self Raising
1 chávena de água + 4 colheres de sopa de água
1 pitada de sal
1 colher de sopa de margarina/manteiga

Ingredientes para o recheio:
Carne picada, refogada e temperada a gosto
Sal, salsa, pimenta q.b.
Sumo de 1 limão

1 ovo
Pão ralado sem glúten

Leve a água ao lume com o sal e a margarina; quando ferver, junte a farinha de uma só vez e mexa até formar uma bola de massa que descola da panela. Deixe arrefecer.

Enquanto a massa arrefece, prepare o recheio ou com restos de carne que deverá picar ou com carne fresca picada. Prepare um refogado com cebola, alho e azeite; quando a cebola estiver alourada, junte a carne e deixe cozinhar mais ou menos tempo caso seja carne fresca ou não. Tempere com sal, salsa e pimenta a gosto e, termine, com sumo de um limão. Reserve.

Polvilhe a bancada com a mesma farinha da massa e trabalhe bem a massa; de seguida, estique-a com o rolo até obter uma espessura de meio milímetro. Com a ajuda de um copo largo, recorte círculos na massa, recheie com a carne picada, e dobre ao meio, premindo bem as bordas.

Por fim, passe os rissóis por ovo, primeiro, e depois por pão ralado. Nesta altura, pode levar ao congelador num tabuleiro ou fritar de seguida.

Rende à volta de 30 unidades.


Rissóis prontos a congelar


domingo, 10 de novembro de 2013

Tarte folhada de maçã

Por alturas do diagnóstico do meu filho, reparei que a Schar vendia massa folhada congelada. Não me lembro o que fiz com ela, mas lembro-me que não foi um sucesso. Recentemente, falaram-me que a massa folhada da Schar estava melhor pelo que resolvi experimentar com uma receita que não exigisse muito cuidado. O resultado foi apenas ligeiramente melhor do que o anterior: a massa não sendo tão gordurosa como a antiga, dificilmente esticava e não foi fácil cobrir a tarteira, exigindo algum trabalho de "colagem". Deixo, no entanto, a receita pois é realmente fácil, mas pode ser também um desafio para quem quiser experimentar fazer massa folhada caseira.


Ingredientes:
4 ou 5 maçãs vermelhas
1 embalagem de massa folhada Schar
75 gramas de farinha Doves Farm Self Raising
125 gramas de açúcar
3 ovos M
230 ml de leite/leite vegetal
Geleia de marmelo (Casa de Mateus) q.b.

Corte as maçãs, com casca, em fatias finas. Unte uma forma de tarte amovível e forre com a massa folhada. Cubra com as maçãs, sobrepondo-as e deixando a parte da casca visível.

Para fazer o creme, coloque os restantes ingredientes num copo e passe com a varinha mágica.

Coloque o creme por cima das maçãs e leve ao forno pré-aquecido a 200ºC até ficar dourada. Retire da forma para uma rede e deixe arrefecer ligeiramente. Aqueça um pouco de geleia de marmelo e pincele a tarte, para um aspecto mais brilhante.




sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Novas cervejas sem glúten

A APC divulgou na sua mais recente newsletter que existe uma nova loja virtual portuguesa para a venda de cervejas, chamada Ça Sent la Bière. A cerveja sem glúten que está disponível é da cervejeira Brunehaut, nas variedades Amber, Blonde e Triple. Desta cerveja pode-se ler que é "Cerveja biológica sem glúten, oriunda da Brunehaut, cervejeira Belga fundada em 1890".

Não sendo a opção mais em conta no mercado, pode constituir uma alternativa para quem não gosta da Estrella Damm, Riedenburger ou Lammsbrau.

Update 04/2014:
O Jumbo disponibiliza a cerveja checa sem glúten Celia, custo 1,79€, que tem recebido muito boas críticas.


Update 03/2015:
O bar Cerveteca em Lisboa disponibiliza cervejas sem glúten da marca Mikkeller.


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Infertilidade de causa desconhecida

Imagem retirada da Net
Não sei porque é que a ignorância sobre as condições associadas ao glúten ainda me espanta. Um caso que é recorrente, e cada vez mais comum, é o casal com "infertilidade de causa desconhecida". Os médicos não percebem porque é que aquela mulher não engravida, ou engravidando, aborta sistematicamente. As análises estão perfeitas, as ecografias estão perfeitas, logo só pode ser azar, porque "Deus não quis". Hoje, quando já muitos estudos apontam para uma doença celíaca ou sensibilidade ao glúten como explicação para estes casos, os médicos parecem continuar sem saber mais do que apenas rotular os seus pacientes com o frustrante rótulo da "infertilidade de causa desconhecida".

Um testemunho recente no Foro de Celiacos lembrou-me que é necessário continuar a "insistir na tecla". O post da utilizadora Yogliadina que decorre de Fevereiro a Novembro deste ano é um exemplo perfeito de que não se deve aceitar rótulos, mas sim insistir na procura da causa.

15/Feb/2013, 20:12
Olá Fórum! Ontem, fui ao médico e pedi uma análise para ver se sou alérgica a algum alimento e fazem-mas para a semana. O meu assunto é infertilidade desconhecida. Uma amiga da minha irmã, com um problema semelhante, descobriu recentemente que era celíaca. Então, soube desta doença por acaso, e quanto mais eu descubro, mais relevante e familiar se torna no meu dia-a-dia.
(…)

Fui uma menina "fraca", extremamente magra, com falta de apetite, pálida, distraída e tímida. Não podia nem posso comer “doces” ao pequeno-almoço, os bolos caem-me mal, leite com Colacao fazia-me baixar a tensão, sempre tive alguns gases e gastroenterites, mas especialmente obstipação crónica, com a qual aprendi a viver. Sempre na fronteira da anemia. O meu esmalte dentário é escuro, tornei-me mulher aos 16 anos. A minha personalidade "difícil" ficou mais inquieta na adolescência. Apareceram as minhas enxaquecas típicas, cãibras musculares principalmente à noite, ansiedade, cansaço, azia, sensação de enfartamento e erupções cutâneas... Acne, dermatite seborreica (nervosismo?) no couro cabeludo, parte inferior do pescoço, costas, peito, e na cara, nas sobrancelhas, testa e nariz (como li nalgum lugar). Eu nunca me bronzeio facilmente, há alguns anos que tenho algumas manchas brancas nas pernas e braços, e a gordura do rosto escurece com o sol e um sem fim de pequenas coisas mais.

O pior... A minha infertilidade desconhecida, porque está tudo bem, depois de engravidar naturalmente tive um aborto espontâneo, os anos passaram-se e nada. Fomos para uma clínica de fertilidade... Perdi mais dois. Estou frustrada! Supõe-se que não haja nenhum problema aparente, sou uma mulher saudável, bem-parecida, caucasiana (de acordo com os médicos, é fruto do azar, resultado da má sorte). Eu não acho que seja assim, é claro que alguma coisa impede o seu correcto desenvolvimento.

Curiosamente... Disse à minha mãe sobre a doença celíaca e, para minha surpresa, ela disse-me que, embora adore o pão, a verdade é que lhe cai mal e há muito tempo que não come sopas de pacote, porque percebeu que a punham doente.

13/Mar/2013, 13:44
Olá fórum, como "temia", o resultado da analítica é NORMAL e não sou alérgica a coisa alguma, nem tenho problemas de tiróide. Há duas semanas que reparo na quantidade de glúten que entra na minha dieta e, talvez seja psicológico, mas sinto-me mal. Pedi ao médico consulta de gastrenterologia, mas só daqui a dois meses. Já pensei em fazer uma dieta sem glúten a ver como me dou... Mas o que faço, espero pela consulta? Ou começo já? Isto porque tenho uma enorme distensão abdominal e a minha pele está seca, com alguma comichão e vermelhidão no rosto que até… Uff! Esta situação mata-me! 

4/Nov/2013, 15:36
Olá novamente! Ainda que tenha passado um longo tempo, eu queria abrir este tópico para continuar com a minha história e dizer que estou a fazer a dieta isenta de glúten. Graças a vocês, achei-a muito fácil e estou fenomenal. Apesar de não estar diagnosticada como celíaca, tenho-o muito claro! Aliás, ao remover o glúten da minha vida, também consegui, em menos de quatro meses,  o que não consegui durante anos e com muito sacrifício... Engravidar naturalmente. Então, estamos super felizes, mais que felizes, estamos num sonho! Sim, se alguém passou pelo que eu passei, saiba que o glúten causava-me rejeição imunológica. (...) Eu estou de quatro meses e está tudo a correr muito bem!”

Artigos sobre infertilidade e DC:
Celiac disease: an underappreciated issue in women’s health

domingo, 3 de novembro de 2013

Quadrados de chuchu

Ás vezes, é bom abrirmos mão de algum controlo na nossa vida: recentemente, aderimos ao projecto Prove, pelo que recebemos semanalmente um cabaz de produtos hortícolas da época, sobre o qual não temos muito poder de escolha. Para nós, isso é uma vantagem porque nos obriga a experimentarmos algo que, muito provavelmente, não iríamos comprar por iniciativa própria. E assim entrou cá em casa o chuchu. Lembrei-me dele como ingrediente no workshop de bolachas e bolinhos da Susana Fernandes. A receita que se segue vem desse evento.
 
Ingredientes:
1 chuchu ralado (170 gramas)
3 ovos L
90 gramas de azeite
170 gramas de açúcar mascavado claro
200 gramas de farinha Doves Farm Self-raising
80 gramas de amêndoas em pó
20 gramas de coco ralado
1 colher de chá de sal fino
1 colher de chá de canela em pó
2 colheres de chá de bicarbonato de sódio
Raspa de um limão
Açúcar em pó q.b.
Canela em pó q.b.
 
Coloque o chuchu, o azeite e os ovos num recipiente e misture com a varinha mágica. Junte o açúcar e bata novamente.
 
Misture todos os ingredientes secos e acrescente-os aos poucos à mistura do chuchu com uma vara de arames. Por fim, junte a raspa do limão.
 
Coloque num tabuleiro untado e enfarinhado e leve ao forno pré-aquecido a 160ºC durante 30 a 40 minutos. Retire para uma rede, deixe arrefecer e depois corte em quadrados médios. Misture o açúcar em pó com a canela e termine passando os quadrados pela mistura, procurando revestir todos os lados.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Londres sem glúten

O post de hoje é uma simpática contribuição da nossa leitora Cátia Sousa que foi recentemente a Londres e nos deixou um texto muito útil sobre como "sobreviver" em Londres fazendo uma dieta sem glúten. Obrigada Cátia! Nunca é demais relembrar que este blog está sempre aberto a participações dos seus leitores que queiram divulgar informações sobre locais sem glúten, ou mesmo receitas.

“O sonho comanda a vida!”

E não é assim mesmo? Todos temos sonhos e, bem recentemente, tive a oportunidade de concretizar um dos meus.

Há muito tempo que desejava conhecer Londres. Em conversa com uma amiga de sempre, achámos que completar um quarto de século merecia uma comemoração em grande! Mas... E o glúten? Como posso eu sair das quatro paredes da minha cozinha e comer de forma segura? Como posso eu ir para um país cuja realidade não conheço e não correr riscos...

Após uma pesquisa exaustiva no “tio Google”, o grupo “Viva sem glúten Portugal” do Facebook deu-me o impulso que precisava. Recebi várias dicas, conselhos, listas de locais, produtos e marcas, tudo seguro e gluten free!

E, de facto, lá fui eu rumo a terras de Sua Majestade... À minha tão sonhada cidade de Londres.

Infelizmente, a companhia aérea (British Airways) não forneceu lanche sem glúten devido à curta duração desta viagem. Nem mesmo após muita insistência da minha parte...

Já em Londres, fiquei muito (agradavelmente) surpreendida com a forma como fui recebida em todos os locais que visitei, e com o conhecimento que as pessoas têm sobre a doença. Os produtos de supermercado eram uma delícia, nomeadamente os pães da Genius dos quais fiz um stockezinho na minha minúscula mala de viagem. São simplesmente... Maravilhosos! O sabor, a textura... Mesmo a nível nutricional! Quem dera que os tivéssemos cá.

No hostel onde fiquei, tinha sempre cereais sem glúten para o pequeno-almoço, fruta, café, sumos de fruta e chá, e ainda me davam sempre uma peça de fruta extra para o caminho. 

Como jovem que sou, passei a viagem a calcorrear a cidade, apenas parando para comer algo rápido. Nisso, Londres é simplesmente perfeita para nós, celíacos! Em cada esquina temos um Starbucks e/ou um Nero com sandes fantásticas, brownies deliciosos e lattes de soja (Alpro Soja). No Prêt A Manger, os empregados estão muito bem informados e vão connosco às vitrinas indicar-nos várias saladas seguras, não só com verdes, mas usando, por exemplo, batatas ou quinoa (bastante mais saciantes).

Fui também à Pizza Hut onde o atendimento é fabuloso! A base da pizza, pré-feita, é sem glúten e individual, contudo muito maior do que as pizzas tamanho médio que temos por cá, logo nunca consegui comer uma inteira e sou bastante comilona! Os ingredientes à escolha são todos sem glúten, por isso podemos escolher tudo o que quisermos e a pizza é feita na hora, numa zona separada da cozinha. Além disso, oferecem-nos um buffet ilimitado de variadas saladas e frutas que nos trazem diretamente da cozinha quando pessoas, como eu, se mostram receosas quanto à contaminação. A pizza é trazida à mesa antes das pizzas com glúten, sobre uma pedra de ardósia e dão-nos um cortador limpo.

Também fui ao Nando’s onde comi um belo “Nando’s Peri-peri Chicken”, super spicy e delicioso! 

Ficam algumas fotos da minha curta aventura, ainda assim um pouco gastronómica.

Espero que vos aguce o apetite!" 





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