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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Dinamarca sem Glúten: Legoland e Copenhaga

Aproveitando o início do Verão, deixo hoje uma sugestão de férias que já anteriormente tinha sido gentilmente feita pela Cátia Sousa: a Dinamarca. Aproveitando as dicas dadas pela Cátia, visitamos Copenhaga e a Legoland, localizada em Billund, a cerca de 240 quilómetros da capital. Passamos também pela cidade de Hamburgo, na Alemanha, mas isso ficará para outro post

Como esperado, manter a dieta sem glúten não teve nenhuma dificuldade. Fiz a minha pesquisa antes de partirmos e, dada a oferta, acabamos por não chegar a visitar todos os restaurantes que tinha encontrado. No entanto, regra geral, mesmo que não exista uma carta completamente isenta de glúten, o pessoal da restauração sabe indicar os alergéneos presentes- pelo que soube, as dietas específicas fazem parte da formação em restauração . Ficam aqui os que chegamos a visitar:

DOP, “restaurante” sobre rodas, é uma roulotte que estaciona em frente à Torre Redonda e que vende cachorros quentes ecológicos: as salsichas são todas sem glúten e, em alternativa ao pão, servem-nas com puré e molhos à escolha (acabou por ser a refeição preferida do Lucas).

Vita Boost, tem algumas unidades na cidade de Copenhaga, mas fomos à que está no mercado de Torvehallerne: servem sandes e batidos, sendo que toda a carta é isenta de glúten (foi a refeição preferida do filho mais novo).

Hija de Sanchez, também no mercado de Torvehallerne, é uma “taqueria”: vendem tacos feitos com farinha de milho, com recheios diversos (e picantes!), e toda a carta é isenta de glúten (foi a refeição preferida do pai).

Brass, no Copenhagen Street Food, em Papiroen, vendem wraps à base de ovo com recheios diversos- toda a carta é isenta.

Brasa, também no Copenhagen Street Food, é um mini rodízio brasileiro, e quase toda a carta é isenta, com a excepção das batatas (por culpa do molho que leva).

Experimentamos também o menu sem glúten do Burger King, cujo hambúrguer é melhor do que o do McDonald’s. Pudemos também comparar com o menu sem glúten do Max, uma cadeia sueca, no “saltinho” que demos à cidade de Malmö, situada no outro extremo da ponte de Oresund, que é, sem dúvida, o melhor hambúrguer sem glúten a nível de fast food.

A nível de pastelaria, pudemos visitar a Andersen Bakery, já mencionada pela Cátia, onde havia pão e pastelaria diversa sem glúten, assim como a Landbageriet, com uma oferta imensa de pães e doces. Já no final da nossa estadia, ainda conseguimos dar um salto à Feelgood Bakery, uma padaria pequenina, mas com uma grande variedade de pães (a oferta de doces resumia-se a um folhado e a queques, mesmo assim muito saborosos).

Na minha lista, seguiam também estes restaurantes, mas não tivemos tempo de experimentá-los:

A nível de supermercados, todos os que encontramos tinham uma secção com produtos sem glúten, divergindo sim na variedade de marcas: a cadeia Fotex tinha uma boa selecção de produtos Schar e Semper, enquanto na cadeia Irma e Fakta a escolha era menor (no entanto, visitamos lojas urbanas, mais pequenas, o que poderá limitar a variedade). Existem ainda os supermercados Netto, Rema 1000 e Super Brygsen, mas não chegamos a entrar.

Na Legoland, em Billund, tivemos uma experiência melhor do que na Disneyland Paris: todas as secções temáticas e os seus restaurantes tinham a listagem de alergénios à entrada, pelo que havia mais escolha e refeições mais saborosas do que em Paris. Alguns dos restaurantes tinham pizza congelada sem glúten, que foi a refeição dos miúdos e que, não sendo uma especialidade, era bastante comestível.

Quanto aos hóteis, todos dispunham de pão sem glúten ao pequeno-almoço por rotina: tínhamos solicitado-o na reserva, mas é um produto que servem todos os dias. Optamos também por alugar um apartamento através da plataforma Airbnb perto de vários supermercados em Copenhaga, de modo a termos uma solução segura para refeições, caso houvesse problemas com os restaurantes.

Resumindo, a Dinamarca é um destino apto para celíacos, se bem que, para mim, ainda atrás da Suécia, que já foi tema de post neste blog.

Para mais sugestões de férias sem glúten, podem aceder aos variados posts através da etiqueta férias.



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