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DADOS, DICAS E RECEITAS DE VIDAS SEM GLÚTEN



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Livro "Five Go Gluten Free"

Boas notícias para quem era/é fã dos livros d' Os Cinco e faz uma dieta sem glúten: a editora Quercus Publishing publicou recentemente "Five Go Gluten Free", ie, os cinco fazem a dieta sem glúten. Este volume faz parte de uma nova colecção de livros d' Os Cinco em versão para adultos, com as mesmas personagens a enfrentarem aventuras ligeiramente diferentes, sendo que este livro em particular aborda a temática da dieta sem glúten. Na página da editora, encontramos o seguinte resumo do enredo:

"Os livros de Enid Blyton são amados em todo o mundo e a colectânea Os Cinco tem sido o favorito eterno dos seus fãs. Agora, nesta nova série de Enid Blyton para Adultos, George, Dick, Anne, Julian e Timmy enfrentam um novo desafio: é possível obter um bom chá das cinco sem glúten?

Julian, Anne, Dick, George e Timmy há dias que se sentem enjoados. Nada parece funcionar e, com os seus médicos perplexos, são levados a experimentar vários expedientes para se curarem. Julian encontra na Net um auto-diagnóstico de cancro do pâncreas, gripe das aves e Doença de Creutzfeldt-Jakob. Anne decide que os métodos antigos são os melhores e decide fazer um exorcismo - o que incomoda toda a gente e causa uma desarrumação. Dick consulta um feiticeiro que se auto-intitula de "homeopata" ("soa ligeiramente a sociopata, Dick!"), mas é o George que descobre que precisam de iniciar uma dieta de exclusão, pelo que entram num mundo de produtos estupidamente caros e difíceis de encontrar…

Perfeito para quem gosta de Deliciously Ella, Amelia Freer e o Naturalista - bem como quaisquer parceiros relutantes que estão a contragosto a espiralizar courgettes para o jantar."

Escrito por Bruno Vincent, este livro está disponível online na Wook em Inglês, por 10,04€.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Detecção de glúten com o sensor Nima

Comecei a ver desde Janeiro vários artigos partilhados sobre um novo sensor de glúten para uso caseiro chamado Nima. Já há alguns anos que se anunciava e começou a sua comercialização no ano passado. Parece um sonho, não é? Podermos comer em qualquer lado, em segurança, sabendo se a comida tem ou não glúten.

A ideia em si é óptima: no restaurante, ou em casa, coloca-se uma amostra da comida em questão dentro de uma cápsula que se insere no aparelho e em três minutos aparece um smiley, ou um aviso de “gluten found”. No entanto, levantam-se inevitavelmente várias reservas:

1- O custo- o aparelho custa 279$ e cada cápsula 6,08$. Não é uma quantia propriamente módica, fora do alcance de muitos celíacos, sem falar ainda de que se vende apenas (para já) nos EUA.

2- Não serve para analisar alimentos tais como produtos fermentados/hidrolisados, álcool, cosméticos ou medicamentos e tem limitações na análise de produtos com alto teor de gordura ou em pó.

3- Que quantidades detecta? Não se sabe bem, lendo o que a própria empresa escreve no site-“Os testes internos demonstram que o Nima é sensível a 20 ppm para uma amostra de alimentos comummente testados. O Nima não é um teste quantitativo, mas está programado para detectar a 20 ppm. Os resultados variam de acordo com os alimentos testados, o tamanho da amostra e o uso do produto. O Nima é um rastreio e não um teste absoluto - testes numa porção da comida podem não detectar glúten noutra parte do prato”.

4- O tamanho/peso/diluição da amostra irá afectar o seu resultado. Mais uma vez, no site da empresa, “O Nima não é um teste quantitativo, por isso não irá fornecer medidas específicas de ppm numa amostra, apenas “isento de glúten”, “pouco glúten” ou “alto glúten”. Pouco glúten é menos de 1,5% de glúten em peso. Dados os diferentes pesos possíveis da amostra, pouco glúten pode estar entre 20 e 15.000 ppm. Pode, em raras ocasiões, detectar menos de 20 ppm. Um resultado de “alto glúten” equivale a mais do que 100 ppm. Estes intervalos, novamente, dependem do peso da amostra.”


Como defende o GlutenDude (e a própria empresa em resposta a este), o Nima poderá ter o seu valor enquanto auxiliar à decisão de comer ou não, e não como motivo único nessa escolha. Tem as suas falhas e, como tal, deve ser usado com a devida caução… Isto se e quando chegar à Europa. Entretanto, pode ser que comecem a treinar cães em Portugal para a detecção do glúten como a cadela Willow.












domingo, 5 de fevereiro de 2017

A moda da tapioca

Felizmente, há modas que vêm por bem e a moda das tapiocas brasileiras é um bom exemplo. Rápida de preparar, versátil e, ainda por cima, sem glúten (deriva da goma de mandioca)! Para quem não consegue fazer pão sem glúten, a tapioca pode ser uma boa alternativa para o pequeno almoço. 

O único senão é que não é fácil acertar com a receita certa, mas uma vez isso conseguido, não há como falhar. Tive que deitar várias tentativas ao lixo até acertar com a versão ideal: 100 gramas de tapioca hidratada da marca Da Terrinha (disponível no Jumbo)+uma frigideira de 24 centímetros=tapioca.

Ingredientes:
100 gramas de tapioca hidratada
Recheio a gosto (doce ou salgado)

Numa frigideira fria (há quem prepare com a frigideira quente, mas comigo funciona melhor fria) espalhe bem a tapioca de modo uniforme. Ligue o bico do fogão a lume médio; assim que as bordas da tapioca começarem a descolar da frigideira, coloque o recheio em metade da superfície e dobre a tapioca. De seguida, vire a tapioca e deixe cozinhar mais 30 segundos- se deixar mais tempo pode ressecar e ficar quebradiça. Sirva de seguida.



























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